Ainda é difícil aceitar o que aconteceu na última quarta-feira. O time jogou mal contra uma equipe que veio com a proposta de ser superior.
Algumas coisas já eram claras para o torcedor vascaíno e outras não. Por exemplo, todo torcedor sabe que Fellipe Bastos não tem qualidade para ser titular (ou até mesmo para ser jogador) do Vasco; por outro lado, ninguém sabia se Juninho e Felipe poderiam render jogando juntos. Enfim, a bagunça vascaína no 1º tempo me remeteu ao jogo contra o Friburguense, domingo passado. Com a diferença de que o Nacional é um adversário muito mais qualificado e rápido. Talvez o maior erro vascaíno foi ter colocado um time lento para jogar contra um time rápido. Claro que os desfalques Fagner, Rômulo, Allan e Éder Luís forçaram esse erro. Outro erro foi ter tirado o menino Max, durante o intervalo, para a entrada de... ah, vocês sabem quem. Max não estava jogando mal como muitos "cegos" retrucaram e precisava adquirir experiência. Sem contar que estava jogando finalmente na sua posição de origem; substituí-lo por um volante, que nunca jogou de lateral, em uma Libertadores foi um erro grotesco.
Nem tudo foi ruim pois o Vasco teve momentos de sobriedade, especialmente por causa de Diego Souza. Além de ter dado uma linda arrancada que resultou numa falta mal cobrada por Juninho, no final do 1º tempo, ele também originou a jogada que terminou com o gol de Alecsandro. Mas preciso ressaltar que o Nacional foi superior o tempo todo - O TEMPO TODO - e, por isso, mereceu a vitória.
Não é preciso inovar para acertar. Espero que este recado chegue até Cristóvão Borges, figura querida e respeitada por todos, mas que precisa conter sua teimosia. Agora temos um clássico no próximo domingo; hora do Gigante acordar mais uma vez.
Saudações Vascaínas!