O Libertad bloqueava a saída de bola da equipe cruz-maltina que, por sua vez, era obrigada a tocar a bola no seu campo de defesa, o que trouxe certa impaciência para os torcedores (inclusive eu). O Vasco começou com um 4-3-3; o que, teoricamente, traria muito poder ofensivo. Mas o time não conseguia furar a defesa adversária e com isso, executaram muitos passes errados. O time teve maior posse de bola durante todo o primeiro tempo mas não conseguia achar um espaço para criar suas jogadas. Enfim, alguma coisa precisava ser feita para a segunda etapa. E foi.
O time vascaíno voltou para jogar os 45 minutos finais com Juninho e Allan nos lugares de Éder Luís e Eduardo Costa. Com a entrada desses dois jogadores, a equipe ganhou mais criatividade e mais movimentação (particularmente, o time que começou jogando o 2º tempo seria o meu time titular); logo, o Vasco atacava com força total, conseguindo assim "quebrar" o bloqueio feito pela defesa do Libertad. Com Rômulo e Allan na proteção, Juninho e Felipe tiveram maior tranquilidade para organizar o jogo e armar jogadas. Mas o primeiro gol saiu de uma jogada individual: após cortarem o escanteio cobrado por Juninho, a bola sobrou para o próprio que, na lateral do campo, chutou sabiamente para o gol ao invés de cruzar novamente, enganando o goleiro. 1 a 0. O segundo gol saiu de uma boa jogada de Allan, que cruzou para Alecsandro empurrar para o fundo da rede. 2 a 0. Se o clube de São Januário marcasse mais um gol, acabaria a partida como líder do grupo 5; mas o resultado e a atuação foram satisfatórios. Boas chances foram perdidas; porém, não é preciso ficar se lamentando...
Afinal, voltamos a ver o Vasco de verdade. O time que não se entrega, que procura de todas formas chegar ao ataque e marcar seus gols. Ontem, não vimos aquele time pragmático, chato e fraco. E é o "Vasco de verdade" que quero ver. É esse o Vasco que merecemos ver.
Saudações Vascaínas!
