Foto: Cléber Mendes (Lancenet)
Foi um ótimo jogo; uma boa vitória numa competição nivelada, que é a Libertadores. Infelizmente, o placar foi decepcionante para boa parte dos vascaínos, já que não representa de fato o que aconteceu nesta partida, creio eu.
Aliás, esta foi a melhor atuação do time em 2012. Ainda não fizemos uma partida perfeita, atuando bem durante os 90 minutos; mas vimos coisas boas ontem. Rodolfo foi mais seguro (apesar do sistema defensivo ter se complicado em alguns momentos), Juninho e Felipe foram exuberantes, Diego Souza estava acordado, Éder foi muito participativo... o primeiro tempo foi excelente. Um Vasco sábio, ambicioso, que soube definir na hora certa: quem não vibrou com o gol de coxa de Alecsandro? Ou com o golaço à lá Dinamite de Diego Souza? Pois é, estava tudo indo bem, a noite estava perfeita...
Então veio o segundo tempo e a equipe de São Januário freou. Jogadas saíam mas não eram concluídas com a mesma eficácia ou vontade. O Lanús começava a aparecer mais pro jogo. De repente, o Caldeirão veio abaixo: Fagner falhou novamente na marcação individual, deixando Regueiro livre o suficiente para matar a bola no peito e chutar. 2 a 1. Logo, a impaciência e a desconfiança assombraram a torcida, que não se conteve ao chamar Cristóvão de "burro", após a entrada de Bastos no lugar de Felipe. Acho que Cristóvão já cometeu erros mais graves e a torcida deixou passar batido; talvez aquela não era a hora certa de protestar, embora fosse algo que precisava ser dito. Voltando ao jogo, sem Felipe o Vasco não conseguia trocar passes com a mesma qualidade e acabava dando certos espaços para a equipe adversária. Carlos Alberto deu mais movimentação ao time mas, mesmo assim, não adiantou. O tempo passou e a partida terminou. 2 a 1, vitória do Vascão!
Mas não sentimos realmente o verdadeiro gosto da vitória. Citando Reizinho, "faltou um pouquinho"; e provavelmente é isso que tem faltado ao Vasco. Só falta isso para voltarmos a sentir o real sabor do triunfo; por enquanto, continuaremos escrevendo em linhas tortas, torcendo para que tudo dê certo para nós no final.
Saudações Vascaínas!
