O tricolor gaúcho foi o nosso primeiro adversário neste campeonato. Os dois times jogaram com equipes mistas, já que estão focados na Libertadores e na Copa do Brasil. O elenco do Vasco leva (teoricamente) uma pequena vantagem sobre o do Grêmio mas, com a bola rolando, isso não ficou claro. Muito pelo contrário: o Grêmio merecia a vitória. Sim, o Vasco não jogou bem; sim, o gol do André Lima era válido; e sim, Cristóvão foi, no mínimo, infeliz. Afinal, pra quê colocar três volantes (horríveis) como titulares, só com Carlos Alberto na armação e sem um atacante de referência? O equívoco de Cristóvão poderia ter sido eclipsado pelo gol de Fellipe Bastos se Fernando não tivesse marcado para o Tricolor logo em seguida. Falando claramente: o Vasco tomou um vareio no primeiro tempo.
Fiquei ainda mais impaciente quando Cristóvão tirou Bárbio, ao invés de um volante, para dar lugar a Juninho. Não que a entrada do Rei tenha sido um erro mas faltou velocidade para o time com a saída de Bárbio, que poderia ser o ajudante do Juninho nos contra-ataques, por exemplo. Juninho e Alecsandro conseguiram apagar as falhas cometidas pelo técnico vascaíno, suprindo as maiores necessidades do Vasco na primeira etapa. Carlos Alberto foi adiantado para o ataque e não conseguiu render tanto. A defesa vascaína foi vulnerável durante todo o jogo: zagueiros e volantes não conseguiam se posicionar corretamente. Mas as jogadas cruz-maltinas foram mais eficientes. Dito isto, apenas devo citar o gol de Alecsandro, que foi esperto ao se desmarcar de Pará. O Grêmio continuava assustando até que ocorreu o grande momento da partida: Renato Silva tentou cabecear; a bola bateu em seu braço e o juiz marcou pênalti para o Imortal. Marcelo Moreno cobra e... Prass defende! Tô te falando, ele pegou um pênalti! Enfim, resultado final: 2 a 1, vitória do Vascão, os 3 primeiros pontos no campeonato.
Isso não indica muita coisa pois o Brasileirão está só começando. De certa forma, o Vasco de 2012 não é tão diferente do Vasco de 2011. Só espero que o time atual mude o final, que chegue o mais longe possível: que tragam o título.
Saudações Vascaínas!
